quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Concerto a favor das vítimas do tornado

Já está fechado o programa do concerto de solidariedade “re/Tomar”, que terá lugar no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, no dia 7 de Janeiro a partir das 21.30 horas.
Quinta do Bill, Virgem Suta, Gomo, Frankie Chavez e Corsage são os artistas solidários que actuam neste concerto cujas receitas revertam a favor das vítimas do tornado de 7 de Dezembro.
Os bilhetes custam 10 euros, mas quem quiser pode dar mais. Vão estar à venda a partir de segunda-feira, dia 3 no Cine-Teatro Paraíso de Tomar.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Evocação do Patrono da Charola S.Tomás Becket

Por ocasião dos 850 anos da fundação do Castelo e Cidade Templária de Tomar, por seu mestre D.Gualdim Pais, a "Associação Cultural Templ'Anima" de Tomar evoca o dia de S.Tomás de Cantuária, patrono da Charola Templária.


Tomás Becket nascido em Londres em 1118 (no mesmo ano de D.Gualdim Pais) foi nomeado arcebispo de Cantuária em 62. (por coincidência significativa: no mesmo ano em que se completavam as muralhas e o primitivo oratorio de nosso castelo e Gualdim apresentava o 1º foral a Tomar). Em conflito com o rei Henrique II acerca dos direitos eclesiais, acabou sendo assassinado a 29 Dezembro 1170 por quatro cavaleiros do rei, dentro de sua própria catedral.

O mártir foi canonizado em apenas 3 anos (1173) e o seu culto apregoado por toda a cristandade. Torna-se patrono dos sargentos do Templo.

15.30-Relato da Testemunha Edward Grim - Vitae S.Thomas (leitura)
15.45- Entremêz musical
16h- Epìstola de Tomás e confronto dos 2 poderes real e eclesial(diálogo – teatralizado- em verso, entre arcebispo e soldado do rei)
16.15- Entremez musical
16.30- O culto do Cantuariense na Europa(p/ orador convidado- Dr. Paulo Loução - da Ésquilo)

Todos Somos Tomar

Making of do videoclip "Todos Somos Tomar" tema que visa promover a angariação de fundos para ajudar as vítimas do Tornado do dia 7.12.2010 através da Casa do Concelho de Tomar.


Alex Lunn-Greep - Vozes
Alexandre Ribeiro (Burn Out) - Guitarra/Vozes
Beatriz Honório - Vozes
Claudia Marques - Voz
Cató Calado (Quinta do Bill) Guitarras/Vozes
Jorge Rivotti - Voz
José Santos - Vozes
Juliane Mauger - Vozes
Luís Honório (FH5) - Bateria
Moises (Quinta do Bill) - Voz
Nuno Mano (Extigma) - Voz
Orlando Silva (Filarmónica Fraude) - Viola Baixo
Patrícia Pinto (Burn Out) - Voz
Paulo Bizarro (Quinta do Bill) - Vozes
Paulo Honório (Percursão/Acordeon & Hammond Organ)
Toneca (Filarmónica Fraude) - Voz
Vincent McCallum -- Guitarra/Vozes

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Festa de Natal na EB1/JI Templários


No dia 17 de Dezembro realiza-se a Festa Escolar de Natal, no polivalente da Escola, com pequeno espectáculo, lanche e entrega de prendas.

O espectáculo inclui apresentações da responsabilidade dos alunos das turmas do Ensino Pré-escolar, de alunos das AEC, de alunos do 1º CEB e de alunos da Escola Secundária de Santa Maria do Olival.

O lanche é resultado da colaboração de toda a comunidade escolar e a entrega de prendas é da responsabilidade da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tabuleiros na rotunda em Tomar

Chegaram ontem aos pavilhões municipais da FAI em Tomar as quatro figuras escultóricas alusivas à Festa dos Tabuleiros que deveriam ser aplicadas na rotunda Alves Redol.
As imagens em aço córtex de raparigas com tabuleiros à cabeça estavam previstas no projecto de arranjo da rotunda só que o presidente da Câmara não concorda com esta solução para aquele local.
O que é facto é que as figuras foram produzidas e já estão depositadas nos pavilhões da FAI.
Agora questiona-se esta despesa e o destino a dar às figuras.

Apenas uma questão: Porque não pensaram devidamente antes de encomendar quatro figuras escultóricas alusivas à Festa dos Tabuleiros?

Fenómeno que atrai multidões

Um dia após o tornado registado em Tomar, deixando um grande rasto de destruição, repetiu-se o mesmo quando alguma catástrofe acontece. Milhares de pessoas foram "arrastadas" do seu quotidiano habitual (ida aos hipermercados, centros comerciais, etc), para se deslocarem ao local do acontecimento. Mesmo sendo feriado, mesmo estarmos em Dezembro, plena época natalícia, as pessoas alteraram a sua rotina!

Mas várias poderão ser as motivações desta alteração, sendo que a principal é a opinião pública, as notícias que não paravam sobre este fenómeno invulgar em Tomar e em Portugal. Mas estas pessoas, que se deslocaram em massa, prejudicaram ainda mais aqueles que foram afectados pela força da natureza, atrapalhando-os, atrasando-os na reconstrução daquilo que o vento lhes levou. Estes que por muito esforço laboravam na reconstrução, principalmente dos telhados, tentando protegerem-se a si e aos seus da chuva e do frio o mais rapidamente possível.

Mas mais casos gravosos se registaram, como por exemplo o da visita de um membro do governo a uma zona afectada, em que aqueles que trabalhavam arduamente para recuperar os seus telhados e na limpeza, foram obrigados a parar para que a passagem deste senhor fosse vista. Algo que na minha opinião é inadmissível, pois qualquer que fosse o tempo, era escasso para as pessoas afectadas.

Mas não é tudo! Ouvi e li comentários de pessoas que tiveram inveja de não poderem estar presentes em Tomar para assistirem ao furacão. Mas que mentalidade é esta a nossa? Quem pode ter inveja duma coisa destas ou seja lá o que for? O que têm não lhes chega? Pelos vistos não! E vão querer sempre mais infelizmente, à procura daquilo a que desta forma nunca alcançarão.

In: Motivar +

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bombeiros Municipais de Tomar - Breve História (V)

A 3 de Outubro de 1971, foi inaugurado o actual quartel localizado na rua de Santa Iria. O Terreno foi cedido pelo Sr. Alfredo Fernandes e a construção deve-se, em particular, a dois construtores civis de Tomar, Manuel Ribeiro e Fernando Graça. No actual quartel está também instalado um moderno Centro de Coordenação Operacional Distrital, bem como sediados os serviços da inspecção distrital de Bombeiros de Santarém.
No início da década de 80 por iniciativa do jornal “Cidade de Tomar” e de J. Gonçalves Venâncio, efectuou-se uma homenagem aos bombeiros através de uma subscrição pública, à qual aderiram centenas de tomarenses. Consistiu na colocação em frente do quartel duma Estátua ao Bombeiro da autoria do Mestre Gustavo Teles de Faria. A estátua representa um Bombeiro na atitude de entregar uma criança salva num sinistro, usando o mesmo, um uniforme de “luta” onde se inclui um capacete com viseira.
Em 2002 o Corpo de Bombeiros (Tomar, 2002) contava com um total de 87 homens distribuídos por 4 secções, um Núcleo de Mergulho e um Grupo de Dadores de Sangue.


Bombeiros Municipais de Tomar - Breve História (IV)

Estes elementos foram instruídos por Amadeu Vieira da Silva, chefe da secção dos Bombeiros Municipais do Porto e tiveram o seu baptismo de fogo num incêndio que deflagrou nuns edifícios situados num gaveto da rua de S. João.
Em 14 de Abril de 1924, a Câmara exarou em acta, por proposta do vereador Gonçalves Ribeiro, um voto de louvor e agradecimento a D. Emília Neves Torres Pinheiro e Felicidade Gomes Madureira, pela iniciativa que tomaram de promover uma subscrição para angariar donativos para a compra duma bandeira para o Corpo de Bombeiros Municipais.
Só passados sete anos, mais precisamente em 1929, é que a Câmara Municipal, então sob a presidência de Luís António Aparício, adquire duas moto-bombas Magirus, uma Danumbia e outra Liliput, uma maca rodada e outro material, onde se incluíam umas escadas italianas, acabando com algumas dificuldades então existentes, que passava por puxar os carros de incêndio pelas ruelas de empedrado irregular.
A importância de Tomar, levou a que em 27 de Julho de 1934, se realizasse nesta cidade o IV Congresso dos Bombeiros Portugueses, estando nessa altura, Manuel de Jesus Ferreira, À frente dos destinos da autarquia. Também nesse ano foi adquirido o primeiro Auto Pronto-Socorro. Só passados dez anos se adquiriu uma outra viatura, esta por subscrição pública, que foi transformada em ambulância.
A Câmara, de 1956 a 1957, sob a presidência de Fernando Marques de Oliveira, adquiriu uma viatura Jeep e um Pronto-socorro. De 1960 a 1971, estando o Dr. Aurélio Ribeiro como presidente de autarquia foram adquiridas diversas viaturas para fazer face ao aumento da sinistralidade; um Pronto-socorro, um carro nevoeiro e uma Ambulância comparticipada pelos Serviços de Assistência. Em 1970, a Fundação Calouste Gulbenkian ofereceu uma ambulância e foi adquirido um Land-Rover, que foi comparticipado pelo Conselho Nacional Dos Serviços de Incêndios.
Relativamente às instalações, só em Janeiro de 1932 é que o quartel, situado nas traseiras da Câmara Municipal, foi transferido para a rua Sacadura Cabral, junto à Várzea Pequena. Em Julho de 1934 o quartel mudou para a então rua da Graça, hoje, hoje AV. Cândido Madureira e onde se situa o actual edifício da Misericórdia.

As diversas instalações dos Bombeiros de Tomar

Bombeiros Municipais de Tomar - Breve História (III)

Em 1902, na sessão de 30 de Maio, o vereador Silvério, afirmando que ficava por aplicar a verba destinada à “Procissão do Corpo de Deus”, que esse ano se tinha realizado e carecendo-se de novo material para o Serviço de Incêndios e de alguns reparos no existente, propunha que para isso fosse transferida aquela verba para aqueles serviços, o que foi aprovado. Só em 30 de Abril de 1917 se voltou a sentir a necessidade de um corpo de Bombeiros, com a criação de uma Corporação de Bombeiros Voluntários, que solicitou uma sede e diverso material. A autarquia resolveu colocar à sua disposição, após a sua organização, todo o material de incêndios que possuía, casa, fardamentos, além de efectuar um seguro. Passados dois anos, os vereadores Pereira e Raimundo propuseram que fosse criada uma Corporação de Bombeiros, um indício que a anterior tentativa não tinha vingado. Em 1920, o então Presidente da Comissão Executiva propôs a aquisição duma bomba de incêndios, uma escada Magirus e mangueiras, que foi apoiada por unanimidade.
No ano de 1921, foi então apresentado pelo Vereador Gonçalves Ribeiro, o regulamento do Corpo de Salvação Pública, o qual foi estudado e aprovado na sessão de 7 de Dezembro, devendo ser submetido à apreciação da Câmara Municipal, o que ocorreu em 24 de Fevereiro de 1922.
O material existente era na sua maioria antigo.


Consistia em três bombas manuais, uma do tipo Flaut de 1865, uma outra francesa, do tipo Jardim de 1850, ambas com mais de 50 anos, salvando-se uma bomba de caldeira manual de 1921, tipo Guilherme Gomes Fernando, um grande bombeiro português, que conquistou em Paris, no ano de 1900, o primeiro prémio internacional de bombeiros. Para terminar o inventário de material, contavam-se ainda dois carros para transporte de material, um deles com escadas portuenses. Estes carros eram de tracção humana de forma a não perder tempo a aparelhar animais, em caso de incêndio, cujo alarme estava instalado na torre sineira da Igreja de S. João e que alertava os dezoito abnegados bombeiros, fundadores do corpo, em caso de sinistro.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Bombeiros Municipais de Tomar - Breve História (II)

Em 10 de Janeiro de 1843, ventilando-se a questão das Posturas e Regulamentos para o estabelecimento de uma bomba e Companhia de Socorros para acudir aos incêndios, a autarquia deliberou, tendo em consideração que a Companhia de Seguros Fidelidade tinha na vila muitos prédios seguros e de boa monta, que a mesma fosse convidada a colaborar para esta providência. Em Fevereiro, a referida Companhia declarou-se disposta a colaborar desde que outras também colaborassem, tendo então a autarquia oficiado também a Companhia de Seguros Bonança e Lezírias. Em 1858, foi então ponderada a aquisição de duas bombas para acudir a incêndios com a comparticipação das Companhias já citadas, ficando as bombas sob a inspecção e guarda da Câmara.
No ano de 1880 aparece a primeira referência expressa ao pelouro das “Obras Públicas e Incêndios”, a cargo de António Augusto Macedo.

Bombeiros Municipais de Tomar - Breve História (I)

A 28 de Janeiro de 1923 a Câmara Municipal de Tomar, sob a presidência de João Torres Pinheiro, após o trabalho desenvolvido pelo vereador do pelouro dos Incêndios, José Gonçalves Ribeiro, criou o Corpo de Salvação Pública. O Regulamento foi aprovado em Sessão de Câmara em 24 de Fevereiro de 1922.
Para colmatar a inexistência de um local adequado para quartel, foram adaptadas as traseiras do edifício dos Paços do Concelho, onde se localiza a Câmara Municipal de Tomar.

Recorda-se que em 1842, a rainha D. Maria, após um enorme fogo que ocorreu na vizinha cidade de Torres Novas, ordenou que todas as câmaras tomassem providências para o combate aos incêndios. A Câmara de Tomar tomando conhecimento dessa portaria real, solicitou à sua congénere de Lamego esclarecimentos sobre o modo como se encontrava constituída naquela cidade a Companhia de Socorros de Incêndios.


Primeiros Bombeiros de Tomar

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Festa de Natal na Pedreira


Campanha de solidariedade para com as vítimas do tornado

Na sequência do tornado que fustigou o concelho de Tomar na terça-feira, os Serviços Municipais de Protecção Civil estão a centralizar as operações no Quartel dos Bombeiros. Quem queira contribuir com a oferta de materiais de construção, móveis ou electrodomésticos, bem como os voluntários que estejam disponíveis para ajudar na reconstrução, deve contactar o Posto de Comando Municipal pelo telefone 249 324 030.
Quem tenha alguma situação de emergência relacionada com os danos causados pelo tornado pode também contactar aquele número ou o 249 329 140.

Por outro lado, todas as pessoas que tenham sido vítimas da intempérie e que tenham necessidades de apoio de âmbito social devem dirigir-se a um dos seguintes serviços ou contactá-lo pelos meios indicados:

- Serviços Municipais de Habitação e Acção Social – Praça da República – telefone 249 329 887 – e-mail: accaosocial@cm-tomar.pt

- Serviço Local de Acção Social de Tomar (Segurança Social) – Av. Ângela Tamagnini, 3 - telefone 249 310 560 ou 563 – cdsssantarem@seg-social.pt

- Centro de Dia da Venda Nova – Bairro do Fojo – Venda Nova – telefone 249 301 534 – e-mail:acrsvendanova@gmail.com

Está também disponível o número da ÚNICA conta bancária autorizada para recepção de DONATIVOS, titulada pela CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, que é NIB 0035 0813 000 5683023 058 da CGD.



In: Concelhia de Tomar

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Natal ACRESCER


Concerto de solidariedade no Cine-Teatro Paraíso

Como forma de encerramento das actividades do Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, o projecto Redes do Tejo realiza na próxima sexta-feira, dia 10 de Dezembro, pelas 21 horas, no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, um Concerto de Solidariedade.

O concerto será uma oportunidade para festejar o regresso aos palcos tomarenses de Jorge Rivotti depois da edição do mais recente disco “Canções de amor pintadas de amarelo”; mas também para ouvir o ex-concorrente da Operação Triunfo, Filipe Santos; o mentor do Projecto Dyonysyo, Pedro Dionísio; os Piano Vox e, para fechar em beleza e com muita animação, a Tuna Templária.
O espectáculo terá entradas gratuitas, mas sujeitas a reserva, por uma questão logística, sendo aberto a todas as idades. As reservas devem ser efectuadas pelo telefone 249 329 887 ou pelo e-mail redesocial@cm-tomar.pt.
O Projecto “Redes do Tejo” foi desenvolvido pelos Municípios do Médio Tejo e pela União das IPSS do Distrito de Santarém, numa conjugação de esforços para desenvolver as redes sociais como fóruns de efectivo combate à pobreza e à exclusão social.

In: Jornal Cidade de Tomar

Noite de Fados


Última noite de fados de 2010 no restaurante-bar Calça Perra - Tomar

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tornado em Tomar

O tornado desta terça-feira deixou um rasto de destruição em várias zonas no concelho de Tomar.
O caso mais grave aconteceu no jardim de infância João de Deus, cujas instalações ficaram sem telhado. Das 140 crianças que ali estavam com auxiliares e educadoras cerca de 20 ficaram feridas sem gravidade, mas todas saíram pelo seu próprio pé do edifício, em estado de choque.
As crianças feridas foram transportadas pelos bombeiros para o hospital de Tomar e as restantes foram alojadas temporariamente em casas vizinhas e depois foram transferidas para o outro jardim de infância João de Deus.
Na estrada de Leiria, na estrada do Prado, no Casal do Láparo e na Venda Nova dezenas de casas ficaram sem telhados, janelas, chaminés e antenas.

Primeiro falou-se em 20 feridos, depois baixou para 12, e a noite acabou com 40 confirmados: 21 adultos e 19 crianças; 38 feridos ligeiros, dois em estado grave (um adulto e uma criança), mas que não correm risco de vida. A informação sobre o que se passou no distrito de Santarém também rodopiou todo o dia, tresvariada como o vento, a chuva, o granizo, o céu todo que pareceu cair sobre Tomar. Baseado em descrições e depoimentos, o Instituto de Meteorologia admitiu, a meio da tarde, que foi um tornado.




3 anos de Tomar, a Cidade


Pois é. Faz hoje precisamente 3 anos que este blogue nasceu. Primeiro como experiência, mas que pouco depois se tornou paixão. Hoje é mais a razão.

Actualmente não me é possível actualizar como gostaria, mas no entanto tento no mínimo fazer a divulgação dos principais acontecimentos em Tomar e arredores.

Uma promessa: O Tomar, a Cidade veio para ficar!

Um agradecimento: A todos os leitores do blogue!

Um incentivo: Tomarenses, lutem!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Evocação dos 104 anos do nascimento de Lopes-Graça


Por ocasião da passagem dos 104 anos do nascimento do compositor, a Casa Memória Lopes-Graça vai organizar um conjunto de iniciativas a decorrer entre terça-feira, dia 14 a sexta, 17, a data natalícia.

Esta data será sempre uma oportunidade para evocar a sua obra na Casa onde nasceu. Ao longo da semana, a actividade “Música ao entardecer” desafia jovens pianistas tomarenses para a fruição do instrumento que ali se encontra ao seu serviço, fomentando, em simultâneo, a presença de colegas, amigos e familiares em lugar tão musicalmente telúrico. De terça a quinta às 18 horas. No dia 16, às 21.30, dá-se a apresentação comentada de um pequeno filme com a primeira visita que Lopes-Graça realizou a Viena de Áustria, em 1978, com António Vitorino de Almeida como cicerone. No dia 17, sexta-feira, será o Cine-Teatro Paraíso a receber um concerto com quinteto de sopros, em que será tocada uma obra de Lopes-Graça para aquela formação, “O túmulo de Villa Lobos”, analisada e apresentada em fragmentos previamente, por António de Sousa, antes da sua audição integral.

Museu da Levada com início à vista

A empreitada de requalificação do Complexo Cultural e Museu da Levada foi adjudicada no princípio do mês passado. A intervenção, cujo projecto tem a assinatura do arquitecto Cândido Chuva Gomes, decorrerá no âmbito do PIVUT - Programa Integrado de Valorização Urbana de Tomar. Terá um financiamento de 80 por cento do Programa MaisCentro (QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana).

A equipa do arquitecto Chuva Gomes analisou a situação actual do conjunto industrial “arquitectonicamente singular”, situado entre o rio Nabão e um dos seus braços criados pela mão humana, a Levada. “O nosso propósito é evitar protagonismos formais despropositados, por forma a não destruir a unidade da imagem arquitectónica e ambiental do conjunto industrial da Levada”, refere o arquitecto.
Chuva Gomes propõe uma “cuidadosa recuperação” das antigas indústrias, que serão agora transformadas num complexo museológico. A intervenção respeita os três núcleos homogéneos edificados. O primeiro compreende os Lagares do Alcaide Mor, do Secretário, de Martim Telles e o Lagar Novo, antigo refeitório da Mendes Godinho. O Lagar da Cruz, que terá tido uma construção aproximada à das anteriores, embora cumpra hoje a função de estacionamento, será o núcleo central do futuro museu. Para as anteriores edificações prevê-se uma área administrativa e uma sala polivalente. A serralharia e a fundição serão espaços a musealizar.
Um segundo núcleo homogéneo integra a Central Eléctrica, a Central dos Franceses e o edifício que alberga o posto de transformação. A Central Eléctrica será espaço a musealizar, prevendo-se ainda para este núcleo uma sala de exposições temporárias e centro de documentação, bem como uma área técnica.
Por fim, surge o núcleo que, na outra margem da levada, abarca o Moinho da Ordem, o Moinho “A Nabantina” e a Moagem “A Portuguesa.” Quer “A Nabantina”, quer “A Portuguesa” serão reabilitadas, transformando-se também num espaço museológico. Prevê-se ainda para esta parte do conjunto um Núcleo Interpretativo das Moagens.
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