quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

RESSURREIÇÃO

No Mirante Online de 13 de Julho de 2005, ano em que António Paiva era Presidente da Câmara de Tomar e Isabel Miliciano, vereadora do pelouro, falava-se na mudança de residência dos habitantes do Flecheiro para a Zona Industrial. Mais, os munícipes enviaram um abaixo-assinado à câmara, mas tal parece não ter chegado, estes pediram uma audiência ao executivo, para ficarem melhor esclarecidos sobre as pretensões da autarquia, assim como também exporem as suas. António Paiva aceitava reunir-se com os moradores, mas iria deixar um recado – o processo de deslocação das famílias ciganas para a zona industrial da cidade é “irreversível”. O autarca disse ser “natural” a preocupação dos moradores da zona – Santa Cita (Gare), Quinta do Falcão, Charneca do Maxial e a própria zona industrial, adiantando que a mudança dos ciganos só iria acontecer no próximo mandato. (qual mandato!? Pois... Estamos todos à espera por algo que provavelmente nunca irá acontecer.)
Mais explícita foi a vereadora. Isabel Miliciano disse “ninguém quer as pessoas de etnia cigana”, mas eles terão de ir para algum lado, e a zona industrial de Tomar foi a alternativa encontrada pela câmara. Reafirmando as declarações do presidente do município, a vereadora disse que os projectos, tanto de arquitectura como de especialidades, estão “praticamente prontos”, esperando apenas um parecer do Instituto Nacional de Habitação (INH).
Isabel Miliciano estava convicta de que as obras de construção de três bairros distintos de casas térreas – iria iniciar-se antes do final do ano. (de 2005. Agora que estamos no início de 2009, existirá ainda convicção?)


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