O restauro da charola do Convento de Cristo, em Tomar, vai ser concluído graças ao apoio mecenático de uma empresa cimenteira, anunciou à Lusa o diretor do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (Igespar), responsável pelo monumento que é Património Mundial da Unesco.
Quatrocentos mil euros é quanto irá custar a última fase dos trabalhos que será suportado pela Cimpor. Graças a um protocolo assinado em 2007, a empresa já investiu no Convento 350 mil euros em anteriores campanhas de restauro.
Gonçalo Couceiro, diretor do Igespar, garantiu que o concurso para a última fase será lançado “em breve” e irá abranger as superfícies arquitetónicas e o património integrado do tambor central desta charola concluída no século XII, excelente exemplo da arquitetura templária inspirado na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém.
Em anteriores intervenções, foram restaurados o deambulatório exterior e o arco triunfal desta igreja.
Segundo Couceiro estas obras vão permitir recuperar várias “áreas ou espécies artísticas da charola que, por diversas razões, não foram antes tratadas, concluídas ou sofreram entretanto alguma degradação”. A fase final destes trabalhos deverá durar cerca de 270 dias.
A Cimpor tem sido mecenas em diversos trabalhos de restauro, como os da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos.
In: Boas Notícias
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