Tomar, como o país, também já teve uma identidade. Portugal, foi um país de extrema grandiosidade, temido por muitas nações, isto há uns bons séculos atrás. Tomar esteve igualmente em grande, tendo a sua própria identidade num tempo longínquo.
Portugal na sua generalidade estagnou, assim como muitos dos seus concelhos, onde Tomar se inclui. Os portugueses habituaram-se ao “deixa andar” assim como os tomarenses, fazendo com que sejamos aquilo que somos hoje. Um país esquecido num pequeno canto da Europa e uma cidade escondida e despercebida algures no centro de Portugal.
É necessário que os portugueses criem uma identidade própria que os caracterize de modo a que nos tornemos únicos em algo na Europa e no mundo, sem sermos tratados como uns “coitadinhos”, vivendo de fundos comunitários. É fundamental que Portugal se torne num país sustentável, pois tem condições para tal, basta o Governo querer e encontrar as medidas certas, basta todas as entidades e todo o Povo rumar nesse sentido. Tomar está nas mesmas condições, parece padecer de uma doença contagiosa e intemporal.
Tomar aparenta agora recomeçar a querer fazer algo para criar essa tal identidade de característica única que nos irá distinguir do resto do país usando, para tal, por exemplo, os grandes “Cavaleiros Templários”. Mas não julgue o leitor que muito já se fez. Muito pelo contrário! Quase nada se fez, apenas se encetou qualquer coisa nesse sentido muito recentemente. Muito há por fazer pela frente, mas com empenho, dedicação, humildade e coragem, características naturais dos portugueses, embora essa característica pertença aos nossos antepassados, nós também a detemos, pois está-nos no sangue, o problema é que nos habituámos à inércia total.
Tomar, como Portugal deve agir por si, estar atento ao que se faz de bom noutros concelhos ou noutros países e adoptar algumas iniciativas, mas ao mesmo tempo deve ser único, criar a tal identidade única e característica. Assim como a população deve agir por si, dentro da ética e da moral, ser cada um diferente do outro, não querer o que outro quer, não fazer o que o outro faz, não dizer o que o outro diz. Os portugueses têm esse defeito, que é o de pensarem ser discriminados pelo grupo ou meio a que pertencem por serem diferentes ou agirem de forma desigual. Não é correcto esta atitude, pois cada um de nós tem a sua própria identidade, cada um de nós tem a sua característica única e é essa diferença a esperança do nosso futuro.
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