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O Convento de Cristo e a Barragem de Castelo do Bode são os grandes pólos de atracção de uma região que quer ter no turismo o motor do desenvolvimento.
Nos últimos anos, o concelho de Tomar perdeu cerca de cinco mil postos de trabalho com o encerramento das últimas unidades industriais que ali existiam. Perante esta realidade, o turismo surge agora como o novo eixo do desenvolvimento económico da região.
À cidade não faltam argumentos de peso para se tornar um pólo de atracção turística: o Convento de Cristo - o maior monumento em área construída com cerca de quatro hectares - e a Barragem de Castelo do Bode, são apenas os mais fortes. O reforço da aposta no turismo, que se intensificou nos últimos três anos, surge a par com a constatação de que "substituir a indústria que já existiu é impraticável", diz o presidente da Câmara, Fernando Corvêlo de Sousa.
No fórum "Cidades de Futuro - Turismo e História com Energia", promovido pelo Diário Económico e pela Câmara de Tomar, o autarca exprimiu o desejo de "aproximar o Convento da cidade", quebrando o ciclo dos visitantes que desembarcam do autocarro turístico à porta do Convento de Cristo e, depois de uma curta visita, seguem viagem sem conhecer Tomar. A estimativa da câmara é que, todos os anos, cerca de 150 mil pessoas visitem o Convento de Cristo e que, desses, menos de metade desçam a colina até a cidade dos Templários. Depois de uma quebra em 2010, o número de visitantes do Convento está a crescer mais de 25% este ano, revelou a directora do monumento Ana Carvalho Dias.
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