
CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO
Sobre o CHMT, no documento os utentes começam por referir que se «tem verificado um agravamento crónico das condições financeiras; algumas especialidades vão perdendo capacidade de prestação de serviços face às sucessivas saídas de profissionais; há capacidade instalada (edifícios e equipamentos) que não é utilizada; há descoordenação com os cuidados de saúde primários e continuados; o CHMT continua a ser, pelo seu valor socioeconómico, a maior instituição da Região do Médio Tejo».
Perante estas evidências propõe a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo:
- Diálogo regular entre o Conselho de Administração e a comunidade envolvente.
- A instalação do Conselho Consultivo.
- A elaboração de um Plano Estratégico, em coordenação com os outros níveis de cuidados de saúde.
- Os meios do serviço de urgência em cada unidade devem ser proporcionais aos níveis de procura e à tipologia de situações emergentes. Deverão ser criadas regras (devidamente comunicadas às populações) de referenciação entre cuidados primários e as urgências hospitalares.
- Funcionamento diário da Urgência Oftalmológica.
- Nas três unidades devem existir duas valências com internamento: a pediatria e a medicina interna.
- Distribuição, concentração e desenvolvimento das outras valências com internamento, com elevada diferenciação técnica e respeitando o equilíbrio regional e a coesão territorial.
- Instalação de novos serviços (p.e. Cuidados continuados, para já em Abrantes) e a reactivação de outros que deixaram de existir no CHMT.
- Criação e gestão pelo CHMT de unidades de cuidados continuados e paliativos. Sem alargar a Rede de Cuidados Continuados e com ela articular a gestão de altas, não se pode pensar em diminuir os prazos de internamento no CHMT.
- A informatização de todos os serviços, em rede com outras unidades do SNS.
- Manter serviços de proximidade de consulta, terapêutica e meios complementares de diagnóstico, mesmo que para tal seja necessário recorrer a serviços convencionados.
- Aproveitamento integral da capacidade instalada em meios complementares de diagnóstico e terapêutica e avaliação dos serviços convencionados e contratos de prestação de serviços ou parcerias.
- Toda e qualquer centralização, transferência ou encerramento de serviço deverá ser explicada e fundamentada nos aspectos técnicos, financeiros e sociais.
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