quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Propostas para o Centro Hospitalar Médio Tejo

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo já elaborou o documento final com as propostas que, entende, potenciam a defesa de cuidados de saúde de proximidade e de qualidade. O documento é extenso mas está aberto a outras colaborações. O documento foi enviado a diferentes responsáveis conforme a sua responsabilidade de cada um e, no caso do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo um DOCUMENTO ESPECIFICO com Sugestões de Reorganização do CHMT.

CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO

Sobre o CHMT, no documento os utentes começam por referir que se «tem verificado um agravamento crónico das condições financeiras; algumas especialidades vão perdendo capacidade de prestação de serviços face às sucessivas saídas de profissionais; há capacidade instalada (edifícios e equipamentos) que não é utilizada; há descoordenação com os cuidados de saúde primários e continuados; o CHMT continua a ser, pelo seu valor socioeconómico, a maior instituição da Região do Médio Tejo».

Perante estas evidências propõe a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo:

- Diálogo regular entre o Conselho de Administração e a comunidade envolvente.

- A instalação do Conselho Consultivo.

- A elaboração de um Plano Estratégico, em coordenação com os outros níveis de cuidados de saúde.

- Os meios do serviço de urgência em cada unidade devem ser proporcionais aos níveis de procura e à tipologia de situações emergentes. Deverão ser criadas regras (devidamente comunicadas às populações) de referenciação entre cuidados primários e as urgências hospitalares.

- Funcionamento diário da Urgência Oftalmológica.

- Nas três unidades devem existir duas valências com internamento: a pediatria e a medicina interna.

- Distribuição, concentração e desenvolvimento das outras valências com internamento, com elevada diferenciação técnica e respeitando o equilíbrio regional e a coesão territorial.

- Instalação de novos serviços (p.e. Cuidados continuados, para já em Abrantes) e a reactivação de outros que deixaram de existir no CHMT.

- Criação e gestão pelo CHMT de unidades de cuidados continuados e paliativos. Sem alargar a Rede de Cuidados Continuados e com ela articular a gestão de altas, não se pode pensar em diminuir os prazos de internamento no CHMT.

- A informatização de todos os serviços, em rede com outras unidades do SNS.

- Manter serviços de proximidade de consulta, terapêutica e meios complementares de diagnóstico, mesmo que para tal seja necessário recorrer a serviços convencionados.

- Aproveitamento integral da capacidade instalada em meios complementares de diagnóstico e terapêutica e avaliação dos serviços convencionados e contratos de prestação de serviços ou parcerias.

- Toda e qualquer centralização, transferência ou encerramento de serviço deverá ser explicada e fundamentada nos aspectos técnicos, financeiros e sociais.

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