No âmbito do 1º Congresso Internacional de Património Imaterial a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo e a Câmara Municipal de Tomar realizaram a 6 de Julho um workshop relativo à história e actualidade da Festa dos Tabuleiros (ou como diz a tradição as Festas em Honra do Divino Espírito Santo).
A principal ideia deste workshop era mostrar a importância da Festa dos Tabuleiros para a cultura imaterial portuguesa, através de uma apresentação detalhada sobre os significados dos ícones religiosos e populares.
A primeira parte, apresentada por Carlos Trincão, enfatizou as origens que remontam ao século XVI e ao culto do Divino Espírito Santo que tem as suas raízes ainda mais cedo, no início do reinado de D. Diniz (1279-1324) devido à iniciativa da sua esposa Rainha Santa Isabel, mantendo-se ainda hoje a simbologia da Festa ligada ao Culto do Espírito Santo. Referiu também os diversos cortejos que vão tendo lugar desde o Domingo de Páscoa, a sua simbologia, bem como dos próprios trajes utilizados, as ruas enfeitadas pelos moradores e o desfile final que atrai a cada quatro anos milhares de pessoas à cidade.
Na segunda parte do workshop, apresentada por João Vital, Mordomo da Festa, que falou em Português, tendo sido traduzido para Inglês por Fátima Bogarim dos serviços municipais de Turismo. Explicou aos presentes a logística da organização das cerimónias, o programa deste ano, bem como algumas histórias que João Vital vivenciou em festas anteriores.
O workshop terminou com Augusto Alves, presidente da Junta de Freguesia de S. João Baptista, e Alda Faria, Decana da Festa, a mostrar, passo a passo, como se faz um Tabuleiro, evidenciando toda a sua experiência. Os conferencistas foram convidados a experimentar o artesanato tradicional das tão famosas flores de papel dos Tabuleiros.
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