quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tomar padece de doença incurável

Já referi e sublinhei por diversas vezes a questão das obras na terra dos 3 T`s (Tomar, Templários e Tabuleiros), hoje voltarei a fazê-lo.

Tomar padece desta doença que parece incurável. Continuamente sofre operações, mas as cirurgias efectuadas não são certamente realizadas por especialistas, pois assemelham-se mais a estagiários adquirindo experiência. Tomar, tal como o país está endividado, mas pelo que se apercebe nestas cirurgias o mal permanece "esbanjando" dinheiro sem deslumbramento de qualquer melhoramento.

Vejamos: Tomar, cidade que se diz apostar no turismo, onde concordo plenamente, não sabe aproveitar a sorte com que é favorecida. Não pela realização do Congresso da Sopa, da Festa dos Tabuleiros, ou outro evento, pois esses dignificam o nome Tomar e atraem turistas, o mal são mesmo as obras e outros pormenores de extrema importância, como por exemplo a ausência de sanitários ou de sinalização. Mas no que respeita às obras, caso as coisas fossem tratadas atempadamente e bem organizadas, as obras da ligação entre o centro histórico de Tomar e o Convento de Cristo, perceberiam que esta não é a melhor altura para tal, já que a Festa dos Tabuleiros se aproxima e milhares de pessoas se deslocarão a Tomar. Pergunto: É este o cartão de visita que querem dar? Uma cidade constantemente em obras? Obras essas que maioritariamente servem para aumentar a dívida tomarense como constatado ao longo do tempo. Exemplos? Rotunda da Fonte Cibernética, parqT, passadeiras que constantemente lá estão os "tapa-buracos", a reconstrução do Estádio Municipal e as suas bancadas, entre outras.

Se não têm estofo de especialistas para recuperar Tomar, dêem lugar a quem tem capacidade para tal, ou então comecem a ser pagos como estagiários.

Opinião enviada para os jornais "O Mirante", "O Templário" e "Cidade de Tomar" a 16 de Abril de 2011

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