quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nós, que somos o povo

Depois de ler as últimas notícias relativamente à retirada de pelouros de Luís Ferreira por parte de Corvêlo de Sousa, pressionado pelo seu partido (PSD), levou-me a ponderar algumas questões sobre nós, povo.

Nós, povo, elegemos quem por bem nos deve governar, quem julgamos ser o nosso líder das questões de um país, de uma cidade, uma junta, etc, tal como um capitão que comanda o seu navio.

Nós, povo, somos seduzidos pelas promessas (falsas ou não), pela aparente simpatia e pela confiança que um político nos possa provocar.

Nós, povo, depois de elegermos o nosso "herói", recostamo-nos como se num sofá estivéssemos, a assistir à governação deste, como se a um filme assistíssemos (para uns, um drama, para outros uma comédia para outros um terror e ainda para mais uns quantos uma ficção científica).

Para quando, nós, que somos o povo, que somos nós que deveríamos deter o poder, abrimos os olhos, levantamo-nos do sofá, no qual estamos aparentemente confortáveis e acomodados e passamos à acção?

Nós, que somos o povo, que em tempos fomos os pioneiros em muitas áreas, que descobrimos meio-mundo, porque hoje limitamo-nos à espera do amanhã?

Nós, que somos o povo, não deveríamos deter o poder de decidir qualquer iniciativa ou acção por parte daqueles que escolhemos como nossos líderes?

Nós, que somos o povo, estamos a ser iludidos, mas o pior é que parece que gostamos, ou simplesmente não nos importamos, não queremos ter qualquer responsabilidade por qualquer acto, seja justo ou injusto.

Chega!

Nós, que somos o povo, devemos como mandatários do nosso meio, seja país, ou cidade, impor a ordem no caos que os nossos governantes diariamente produzem.

Nós, que somos o povo, devemos acabar de uma vez por todas com as "palhaçadas", com a ditadura camuflada que existe sobre nós.

Nós, que somos o povo, não pudemos nem devemos que aqueles que mereceram a nossa confiança na hora do voto afundem os nossos valores, a nossa cultura.

Nós!

Sim, temos que ser nós, povo, a fazer algo por nós!

Chega de existirmos. Chegou a hora de viver.

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