Fernando de Magalhães Abreu Marques e Oliveira nasceu em 25 de Junho de 1903 em Tomar e faleceu na cidade que amava em 12 de Maio de 1975.Figura muito conhecida no meio tomarense onde exerceu, antes do seu falecimento repentino, a função de Provedor da Santa Casa da Misericórdia, vice-presidente da Casa do Concelho de Tomar e Presidente da Empresa Editora "Cidade de Tomar".
Durante os onze anos que esteve na Presidência da Câmara Municipal de Tomar (1946-57) procurou sempre dar um incremento grande ao concelho, surgindo, nessa altura, várias obras como a construção do Mercado, Parque de Jogos, bairro para famílias necessitadas, Palácio da Justiça e muito mais.
Mesmo durante o tempo que esteve ausente, exercendo funções de Comandante-Geral da Polícia em Lisboa, continuou a interessar-se pelos problemas de sua cidade, influenciando grandemente a criação de várias iniciativas.
O General Fernando de Oliveira, com mais de 50 anos ao serviço do Exército Português, recebeu várias condecorações.
Obs: Maria, após uma dura pesquisa, tirando apontamentos daqui e dali, finalmente encontrei o "seu" Capitão Oliveira. Pena que Tomar não se recorde deste grande Homem, nem para assinalar a data de seu falecimento, que faz hoje 34 anos e uma semana.
Olá Luís:
ResponderEliminarGostei muito da Biogrfia do "meu capitão".
Tomar, às vezes, é ingrata com aqueles que a amam.
Não sei se lhe contei, mas há já uns anos, andando pelo cemitério velho, à procura de "alguém" conhecido, por puro acaso dei com o jazigo dele, quase ao abandono, sem uma flor, ou outro sinal de que alguém o lembrasse. Tinha comprado umas flores à entrada. Ficaram lá todas, enquanto uma lágrima de revolta me saltou dos olhos.
Enfim uma pessoa que não o conheceu, lembroou-o aqui.
Obrigada Luís. Acho que o "meu capitão" ficou contente.
Às vezes a política é dura. O senhor era salazarista ferrenho, mas antes de tudo, foi um Tomarense que amou a sua terra.
Beijinho e não deixe de ser como é, meu querido e jovem amigo.
A Maria já lhe fez confidências, já lhe disse coisas que não diz a muita gente. E olhe que eu não sou muito de me abrir com todo o mundo.
Você continua a ser o meu primeiro amigo de Tomar, nesta roda cada vez mais larga da Net.
Mais um beijinho.
Maria, só por curiosidade o "Capitão" faleceu 3 meses após o meu nascimento.
ResponderEliminarAgora, muito sinceramente, até a Maria aparecer eu desconhecia totalmente este e muitos outros ilustres tomarenses.
Graças ao blogue e ao enorme gosto de aqui escrever, o meu conhecimento sobre e relativo a Tomar tem aumentado significativamente com as pesquisas que tenho feito.
Sei também que não sou tratado como outros devido à minha estatura social, o que me entristece um pouco, mas é algo que não me faz desistir daquilo que gosto.
Sabe Maria, a minha opinião é que falta união aos tomarenses. Ainda por cima agora com estas crises mundiais, a maioria dos tomarenses é cada um por si. Assim não vamos a lado nenhum, não passamos da "cepa torta". É pena, pois Tomar já teve o Mundo a seus pés.
Desculpe o desabafo, mas precisava.
Obrigado por ter gostado da biografia, Maria.
Beijinho grande.
Luís, meu amigo:
ResponderEliminarNão peça desculpa pelo desabafo. Eu senti-o como uma prova de amizade e confiança, que muito lhe agradeço. Um dia, em breve espero, teremos ocasião de falar de muita coisa.
Não se deixe abater por tricas e malententidos. São normais, não só aí como em toda a parte.
A minha sogra dizia uma frase, que define isso: "O mal de Portugal é comer e dizer mal". Espero que entenda isto.
Continue com o bom trabalho que tem feito, sem ligar a mexericos que não levam a lado nenhum.
Você é muito novo e ainda não viu quase nada, do que as pessoas têm de bom e mau.
O ser humano é mesmo assim, amigo.
É neste mundo que temos de viver. O remédio é aceitá-lo.
Beijinho e conte sempre comigo.
Entendi Maria.
ResponderEliminarObrigado pelas suas animadoras palavras.
Beijinhos
Muito obrigado ao srº.general fernando de oliveiro,porque quando comandava a PSP muito fez em prol dos seus agentes,onde eu servi 25 anos.
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