quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Secretariado Distrital do Partido Socialista exige suspensão do processo

«O Conselho de Administração do CHMT-Centro Hospitalar do Médio Tejo decidiu promover a transferência das valências de Medicina Interna e Ortopedia do Hospital de Tomar para as outras unidades do CHMT e avançar com alterações no Serviço de Cirurgia, de tal modo pensadas, que irão impedir os médicos de poder acompanhar os seus pacientes num pós-operatório. Esta decisão entra em vigor a partir de 7 de Fevereiro.

Não foi garantido pelo Conselho de Administração, a manutenção dos postos de trabalho dos cerca de 46 trabalhadores que prestam serviço nas valências ora transferidas.

Esta decisão foi anunciada sem qualquer justificação aparente nem foram indicados os critérios técnicos que conduziram a tal.

Esta decisão foi igualmente anunciada sem que tenha havido o cuidado e a atenção de ouvir as Autarquias cujos habitantes vão ser vítimas deste processo.

É contra esta cultura da prepotência, do quero posso e mando, que nos insurgimos.

Esta forma de actuar, de costas viradas para o povo e para os seus legítimos representantes, merece o nosso mais veemente repúdio.

Esta cultura do silêncio e da ausência de explicações credíveis permite e sustenta um clima de suspeição que nos conduz inevitavelmente a questionar o que querem fazer do Hospital de Tomar e a quem apetecem a suas instalações. Será que o seu destino está traçado e uma clínica privada nascerá das suas cinzas? Se esta for a intenção de "quem manda", a nossa mais forte oposição está desde já decidida.

O PS reconhece que as organizações podem e devem ser reformadas, melhoradas e tornadas mais eficientes, mas o PS não aceita que tal se faça sem diálogo, sem bom senso, sem a atitude democrática própria de um estado de direito.

Assim, torna-se necessária e do mas elementar bom senso a suspensão imediata da decisão do CA do Centro Hospitalar do Médio Tejo, ao mesmo tempo que se apela ao mesmo Conselho de Administração que tome a iniciativa de reunir com a Junta da Comunidade Inter-Municipal do Médio Tejo e com todos os Presidentes de Câmara que dela fazem parte, uma vez que o que está verdadeiramente em causa é a reorganização dos Serviços de saúde do Médio Tejo e da qualidade de vida da sua população».

Através Rádio Hertz

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