O Partido Socialista de Tomar, apresentou dia 12 de Janeiro (antes da manifestação de sábado) a sua posição em relação ao hospital de Tomar. O PS defende, apoia e disponibiliza-se para colaborar na divulgação para a recolha de assinaturas tendentes à criação de uma petição, para levar este assunto à discussão no plenário da Assembleia da Republica e apresentaram também umas perguntas ao Governo sobre o hospital, que aqui transcrevo:
1. Que critérios técnicos estão subjacentes ao encerramento destas valências na unidade deTomar?
2. Em que medida está assegurada a qualidade de prestação de cuidados de saúde nos Concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Ourém?
3. Que articulação foi feita, com a transferência destas valências com a rede de centros e extensões de saúde?
4. Estão ou não assegurados os postos de trabalho dos profissionais que prestam serviço nestas valências?
No que respeita ao Partido Social Democrata, como é do conhecimento geral, o não aparecimento de nenhum representante na manifestação de sábado, dia 14, elaborou dia 15 (um dia depois da manifestação) a sua posição face ao hospital de Tomar, onde diz estar a acompanhar com preocupação e muita atenção este caso. Expressa ainda a sua solidariedade com anseios e dúvidas da população no que respeita à manutenção dos serviços e valências, mas todavia, aborda a questão da gravidade da situação económica e financeira em que o País se encontra.
No mesmo comunicado, o PSD entende a importância da causa e as dúvidas provocadas à população, por isso e para não ser este o tempo de impor responsabilidade e culpas, e para que seja este o tempo de União dos Tomarenses na defesa dos seus legítimos interesses, convidam todas as forças políticas representadas na Assembleia Municipal de Tomar, para uma reunião, tendo em vista uma tomada de posição conjunta, que defenda os interesses de Tomar em termos dos serviços de saúde.
Para terminar, o PSD afirma que se não forem compreendidos os equilíbrios basilares enunciados, consideram efectivo e justificado o direito da População à Indignação, com a qual, estarão na primeira linha para defender os interesses de Tomar.
Mas pergunto, tal como certamente muitos tomarenses: Onde estavam no sábado às 20horas? Pois junto da população e na primeira linha de defesa não estavam!
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