quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Instabilidade política em Tomar

Tomar pode orgulhar-se (ou não) de apenas em menos de 4 anos ter tido já 3 Presidentes de Câmara, todos eles do PSD, enquanto por exemplo em Oeiras, Isaltino Morais foi Presidente daquela autarquia desde 1985, cinco vezes pelo PSD e duas como independente. Uns anitos portanto, mesmo sofrendo uma condenação por fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Tomar tem um partido (PSD) em que a união e igualdade reinam (ou não), pois todos têm direito a ser presidentes de câmara. Este fenómeno dentro do partido pode dever-se ao facto de se assemelharem a crianças mimadas que fazem birra para atingiram o que querem, tipo: Agora sou eu presidente!
Aguarda-se agora com muita expectativa o futuro membro deste partido a sentar-se na cadeira do poder da autarquia tomarense.

Tomar e seus votantes, felizmente (ou não), têm escolhido a pessoa certa para representar o concelho. Perdão… O que escolheram, foi um Partido, uma equipa onde reina a união e igualdade, pois todos ainda serão presidentes da Câmara de Tomar até ao final deste mandato.

Agora um pouco mais sério:
Defende agora o partido da oposição (PS) que se realize eleições intercalares, onde os Independentes também já admitiram ser um cenário possível.
Na minha opinião este é mesmo o único cenário possível, pois como é visível a olhos vistos Tomar está parada (há muito tempo), Tomar está endividada (também há muito tempo), Tomar está a ser destruída (igualmente há muito tempo), Tomar padece de uma doença incurável devido às obras constantes (úteis e inúteis), Tomar está com graves problemas onde os seus responsáveis os agravam ainda mais, e devido a estes pormenores, só mesmo este cenário é possível.

Publicado no Jornal Cidade de Tomar edição nº3996 de 6 de Janeiro 2012

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