A minha posição em relação à existência de parcómetros na cidade é favorável, ou seja, defendo que exista um maior número de estacionamentos pagos nas principais zonas transitáveis da cidade. Avenida Norton de Matos e principalmente Alameda 1 de Março são casos disso.
Na Alameda, onde se assiste ao pior cenário diariamente, pode-se dizer um caos, onde automobilistas sem civismo estacionam ou param ao longo de toda a alameda, buzinadelas constantes de quem pretende sair do lugar devido a ter o seu caminho obstruído e falta de visão de quem circula ou de peões que pretendem atravessar a via.
Certamente os moradores não iriam gostar, mas aqui a Câmara de Tomar, ou a entidade responsável pelos parcómetros poderiam emitir um cartão periódico aos residentes, pagando apenas um valor mínimo.
Durante alguns anos tive o privilégio de conhecer o país de lés-a-lés e em praticamente todos os concelhos, mesmo aqueles com um número de população reduzida, já possuíam parcómetros nas suas principais artérias.
Porque Tomar não tem? Porque atualmente Tomar fica sempre para trás em relação à maioria dos outros concelhos? Tomar, cidade de Templários, pioneiros, descobridores e destemidos parece mais uma cidade de estátuas vivas.
Tomar precisa urgentemente de mudar a sua política, a sua visão e estruturação, caso contrário corre o sério risco de se transformar em cidade fantasma.
Publicado no Jornal "Cidade de Tomar" edição nº 3988 de 11 de Novembro de 2011
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