Imagem: Jornal "O Templário" |
Funcionários da Câmara de Tomar retiraram na manhã de terça-feira, dia 18, os dois bancos de jardim que estavam localizados em frente ao quartel dos bombeiros, colocando-os mais afastados das instalações.
Em Julho de 2010 o vereador Luís Ferreira, responsável pelo pelouro dos bombeiros, emitiu um despacho a proibir que os bombeiros permanecessem sentados nos bancos em frente ao quartel, mas os bombeiros nunca acataram essa ordem.
Hoje o vereador mandou retirar os bancos e colocá-los mais afastados do quartel, decisão que provocou a indignação na maior parte dos bombeiros.
Alguns elementos da corporação referem que há falta de material básico para o trabalho diário dos bombeiros e lamentam que o vereador se preocupe com aquelas questões de somenos importância.
Luís Ferreira argumenta que esta mudança faz parte de um conjunto de melhorias que a pouco e pouco estão a ser feitas no quartel. A pintura da frontaria e a criação de um ginásio são alguns dos projectos que pretende realizar.
A deslocalização dos bancos destina-se a acabar com “a ideia de algum laxismo” que os bombeiros davam ao permanecer sentados naquele local, argumenta o autarca. In: Jornal "O Templário"
Foi criado um grupo no "Facebook","Queremos o banco dos bombeiros de volta", que tem levantado alguma polémica em relação aos bancos retirados, e onde, alguns membros do grupo exigem que os bancos sejam recolocados no lugar onde se encontravam.
Relativamente a este caso, venho defender a minha opinião pessoal, não dando razão a A ou a B, ambos têm as suas razões e ambos devem defendê-las e expô-las pois estamos numa democracia. Não acho que quem quer que seja deva ter receio de represálias, pois a ditadura já passou, cada um é livre de expressar a sua opinião, dentro de certos limites obviamente, respeitando o próximo.
Como disse, não defendo nem represento ninguém, sou apenas mais um cidadão que vota e que acredita que só com uma cidadania activa se faz alguma coisa.
Na minha opinião, os bancos nunca ali deveriam ter sido colocados, pois seja em que instituição pública ou empresa privada for, raramente existem bancos à porta para nos sentar-nos, seja a descansar, a conviver, ou simplesmente a ver quem passa. Não está em causa o profissionalismo dos bombeiros de Tomar, pois esses são-no de verdade, está sim o que é transmitido para “os de fora”. Imagine: Tem uma empresa, à entrada um banquinho onde os seus funcionários nas suas horas livres convivem. Qual é a mensagem que eles transmitem? Você sabe que eles estão nas suas horas livres, mas quem passa, quem “é de fora" sabe disso? Não! Não sabe e a mensagem que captam é que por ali pouco ou nada se faz. Já para não falar no constrangimento de algumas pessoas, que não passavam mesmo em frente ao quartel, fazendo um pequeno desvio, devido aos bombeiros ali sentados, que diga-se não faziam mal nenhum, mas causavam algum constrangimento em algumas pessoas.
Isto é o que eu penso. Não conheço muitos quartéis de bombeiros, mas certamente todos eles têm um lugar de convívio que não à entrada do quartel. Se o de Tomar não tem, é algo grave e que há muito o deveria ter.
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