segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tomar antiga (IX)

Panorâmica de Tomar com vista para o Castelo cerca de 1900


Autor: José Artur Leitão Bárcia

Imagem: Arquivo Municipal de Lisboa

2 comentários:

  1. Desterrada


    Com os olhos de criança é que te vejo
    Minha terra, meu berço de embalar,
    Minha infância feliz, minha esperança,
    Meu desejo constante de voltar.

    Meu convento de sonho, meu rio verde
    Correndo, como eu no teu jardim,
    Minha lembrança que jamais se perde,
    Meus sonhos de menina sem ter fim.

    No dia que eu morrer irei lembrar
    Todos os que amei e já perdi
    E aqueles que ainda cá estão.

    E, se virem, no meu rosto correr água,
    Não pensem que são lágrimas de mágoa
    São salpicos da Roda do Mouchão.

    Maria
    13 de Outubro de 2007

    Olá Luís
    As tuas fotos fizeram-me lembrar isto que vivia há muito tempo na gaveta.
    Beijinho
    Maria

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  2. Olá Maria.

    Muito bonito o seu poema.
    Irei dar um pouco mais de destaque publicando-o num "post", pois merece.

    Um beijinho

    ResponderEliminar

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