Ivo Santos, candidato às eleições autárquicas de Tomar pelo CDS-PP, em 2009 questiona sobre uma possível integração de Tomar na AMLEI (Associação de Municípios da Região de Leiria), abandonando a Associação de Municípios do Médio Tejo. Na sua "nota" da sua página do Facebook, aponta "um conjunto vasto de razões: históricas e culturais a geográficas; de turísticas a monumentais; terminando em económicas e de desenvolvimento sustentado. Razões essas agora muito reforçadas com a concretização para breve de novas e desafiadoras acessibilidades rodoviárias - IC9, com a consequente ligação a Fátima (nó da A1), Leiria e Batalha; do IC3 - ligação a Alvaiázere, Ansião e Coimbra. Com a linha do Norte e a estação de "Fátima - Tomar" a ser uma importante mais-valia de reforço da recuperação de uma "centralidade" que Tomar e a região do Pinhal interior possuiu num passado ainda recente."
Por fim, escreve ainda: "A ligação de Tomar ao Ribatejo é não-natural, existindo apenas no papel; o Médio Tejo trata-se de uma região apenas existente na mente de alguns políticos. Aliás, alguma dinâmica que os municípios de Abrantes, Entroncamento e Torres Novas tiveram nos ultimos anos, resultou em muito de dois factores interligados e associados - a vantagem da proximidade da A23 que atravessa esses concelhos e os aproxima da A1; e um conjunto de decisões políticas que não tiveram em limha de conta a fixação de população e consequente desenvolvimento do concelho de Tomar - veja-se a título de exemplo quem sempre, teimosa e repetidamente perdeu na lógica do Centro Hospitalar do Medio Tejo.
Importa desde já começar a planear o futuro. Sem dogmas, fundamentalismos bacocos ou visões inquinadas da realidade. Não é só a Crise que está aí. Também existe um conjunto de desafios que importa agarrar. Este é um destes. Importa agora ser ambicioso e começar desde já a preparar o Futuro."
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