Por decreto de 3 de Maio de 1911, foi criado um Corpo Especial de Tropas, denominado Guarda Nacional Republicana (Tomar G. N., 1990), com missão semelhante à que hoje lhe é definida. Dispondo de meios logísticos apropriados, a força, distribuída por todo o território nacional, era composta por um Grupo de Esquadrões, aquartelando – se 6 batalhões no Continente e 2 companhias de Infantaria nas ilhas adjacentes.
À cidade de Tomar, instalada no Convento de Cristo, foi atribuída uma Secção com 84 militares: 1 subalterno; 4 segundos sargentos; 5 Primeiros-cabos; 5 segundos Cabos; 68 soldados; e um soldado corneteiro.
A secção ficou a pertencer à 3ªCompanhia (Santarém), do Batalhão nº 2, em Lisboa. Por seu turno, a Companhia de Santarém tinha o efectivo de 2 Secções: a de Tomar e a de Santarém. Esta disponha do seguinte efectivo: 1 Capitão; 1 subalterno; 1 Primeiro-sargento; 2 segundos sargentos; 7 primeiros-cabos; 7 segundos cabos; 53 soldados; 1 soldado corneteiro.
As duas Secções mantinham o policiamento dentro das áreas, sem qualquer posto dependente.
O efectivo total da Guarda Nacional Republicana era de 5.001 homens.
A Lei n.º 1.242, de 2 de Março de 1922, autorizou o Governo a reorganizar a Guarda Nacional Republicana. O Executivo – expressamente se determinava – deveria dar conta do uso que fizesse dessa autorização.
Assim, pelo decreto n.º 8.064, da mesma data, a Guarda Nacional Republicana passou a ser constituída por dois batalhões, com seis companhias; e um Regimento de Cavalaria, com cinco Esquadrões.
Para melhor desempenho de funções, foi o País dividido em circunscrições de inspecção policial; as circunscrições em distritos; os distritos em secções eas secções em postos.
Uma companhia era destinada a cada distrito.
A secção de Tomar foi elevada à categoria de companhia, a 4.ª do batalhão n.º3, com sede em Santarém.
O batalhão era comandado pelo Tenente – Coronel de INFANTARIA Jacinto Augusto Xavier de Magalhães Júnior. A companhia, pelo Capitão de Cavalaria José Maria Carrilho de Carvalho. E a secção de Tomar, pelo tenente Miliciano de Infantaria Gustavo Adolfo de Gouveia.
A companhia de Tomar ficou com uma secção na sede, que continuou instalada no Convento de Cristo; e outra em Abrantes, com os seguintes efectivos e postos:
O Tenente Alves de Sousa, substituiu no comando da GNR em Tomar o Capitão Gustavo Adolfo Gouveia. Posteriormente exerceu as funções de Presidente dos serviços Municipalizados de Tomar desde 1960 ate final do ano de 1967. Viria a falecer em Fevereiro de 1968.
No período de 3 de Maio de 1911 a 1957 parte do edifício do Convento de Cristo serviu de aquartelamento da companhia, secção e posto da GNR.
Posteriormente entre 1957 a 1974 passou para o edifício particular (propriedade de Vasco Mendes Godinho).
A partir de 1974 a sua sede está no local actual, perto da Estação da CP de Tomar.
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