José Matreno faleceu aos 82 anos e deixa o seu nome ligado a um dos espaços mais emblemáticos de Tomar. Antigo dono e fundador da Casa das Ratas, deixou-nos ontem, dia 6.
José dos Santos Matreno começou a trabalhar aos 16 anos naquela que viria a ser a Casa Matreno na rua Joaquim Jacinto. Mais tarde, já nos anos 60, tomou a ser cargo quer a parte do restaurante quer a famosa “Casa das Ratas”, do outro lado da rua.
Era um antigo armazém de cereais, onde existiam muitos ratos (daí a denominação) e foi transformada em adega. O espaço, decorado a preceito, mantém o ambiente rústico de uma tasca do princípio do século XX e ainda hoje, já com novos proprietários, continua a ser um local de culto em Tomar.
Figuras da política e do mundo das artes e do espectáculo já ali passaram. Uma das últimas foi o escultor João Cutileiro que chegou a sugeriu ao presidente da Câmara que transformasse o espaço em “monumento municipal” de modo a garantir a sua continuidade.
O nome de José Matreno ficará para sempre associado a este espaço emblemático da cidade.
José dos Santos Matreno começou a trabalhar aos 16 anos naquela que viria a ser a Casa Matreno na rua Joaquim Jacinto. Mais tarde, já nos anos 60, tomou a ser cargo quer a parte do restaurante quer a famosa “Casa das Ratas”, do outro lado da rua.
Era um antigo armazém de cereais, onde existiam muitos ratos (daí a denominação) e foi transformada em adega. O espaço, decorado a preceito, mantém o ambiente rústico de uma tasca do princípio do século XX e ainda hoje, já com novos proprietários, continua a ser um local de culto em Tomar.
Figuras da política e do mundo das artes e do espectáculo já ali passaram. Uma das últimas foi o escultor João Cutileiro que chegou a sugeriu ao presidente da Câmara que transformasse o espaço em “monumento municipal” de modo a garantir a sua continuidade.
O nome de José Matreno ficará para sempre associado a este espaço emblemático da cidade.
Fonte e foto: Jornal "O Templário"
Olá Luís:
ResponderEliminarCheguei agora a casa, depois de festejar os 30 do meu filho Vasco.
Vim dar a volta habitual pelos blogs. Quando aqui entrei, fiquei tão triste! Morreu um dos poucos tomarenses que foi amigo do meu pai.
O meu filho já me tinha dito, quando aí esteve, que ele estava mal.
Há poucos anos, ainda me contava coisas passadas com os dois, sabendo datas. O meu pai teve um dia um desatre quando iam para uma patuscada. Ele vinha no outro carro atrás e foi quem acudiu primeiro ao meu pai e aos outros.
Contou-me tudo isto, com data, hora e local. Tudo coincidia com o que se tinha passado. Tempos depois voltei a vê-lo, já doente, mas ainda reagiu quando lhe falei no meu pai.
Luís, desculpe. Isto deve estar uma salgalhada enorme, mas mal vejo as teclas e o que escrevo. Não tenho vergonha de dizer que estou a chorar. Não calcula como estou triste.
Tomar perdeu uma das suas mais conhecidas e queridas figuras. Eu perdi uma das poucas pessoas que restam do tempo do meu pai.
Beijo
Não tem que ter vergonha Maria.
ResponderEliminar"Chorar faz bem à alma", não é o que dizem?
Todos temos que partir um dia e de José Matreno foi ontem..
Aproveito para prestar aqui as minhas condolências a todos os familiares e amigos.
Beijo para si Maria