Nasceu em 1951 com a construção da barragem com o mesmo nome, localizada no troço terminal do rio Zêzere, a montante da confluência deste com o rio Nabão.
A albufeira ocupa uma área com cerca de 3300 ha, uma extensão máxima de 60 km e tem uma capacidade total de armazenamento de cerca de 1100 hm3, é actualmente o maior reservatório nacional de água, onde se localiza a maior captação de água para consumo humano, servindo mais de 2 milhões de habitantes da área da Grande Lisboa e dos municípios limítrofes, o que representa cerca de um quinto da população nacional, estando previsto o aumento da população a ser abastecida a partir desta albufeira.
O Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo do Bode (POACB) incide sobre o plano de água e respectiva zona de protecção, com uma largura de 500 m, contada a partir do nível de pleno armazenamento (cota de 121 m) e medida na horizontal, integrando os concelhos de Abrantes, Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Sertã, Tomar e Vila de Rei.
Encontra-se classificada pelo Decreto Regulamentar n.º 2/88, de 20 de Janeiro, como albufeira de águas públicas protegida. De acordo com aquele diploma, albufeiras protegidas são «aquelas cuja água é ou se prevê que venha a ser utilizada para abastecimento de populações e aquelas cuja protecção é ditada por razões de defesa ecológica».
A albufeira ocupa uma área com cerca de 3300 ha, uma extensão máxima de 60 km e tem uma capacidade total de armazenamento de cerca de 1100 hm3, é actualmente o maior reservatório nacional de água, onde se localiza a maior captação de água para consumo humano, servindo mais de 2 milhões de habitantes da área da Grande Lisboa e dos municípios limítrofes, o que representa cerca de um quinto da população nacional, estando previsto o aumento da população a ser abastecida a partir desta albufeira.
O Plano de Ordenamento da Albufeira de Castelo do Bode (POACB) incide sobre o plano de água e respectiva zona de protecção, com uma largura de 500 m, contada a partir do nível de pleno armazenamento (cota de 121 m) e medida na horizontal, integrando os concelhos de Abrantes, Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Sertã, Tomar e Vila de Rei.
Encontra-se classificada pelo Decreto Regulamentar n.º 2/88, de 20 de Janeiro, como albufeira de águas públicas protegida. De acordo com aquele diploma, albufeiras protegidas são «aquelas cuja água é ou se prevê que venha a ser utilizada para abastecimento de populações e aquelas cuja protecção é ditada por razões de defesa ecológica».
Contavam os antigos, que quando a barragem foi posta a funcionar, 7 aldeias, ficaram cobertas pela água.
ResponderEliminarHá poucos anos, em anos de seca, ficava a descoberto, a torre de uma dessas aldeias. Contava o meu Pai, que um dos propretários, ficou de tal maneira chocado, que não tirou nada, nem mesmo os muitos livros, que possuia.
Verdade ou mentira, o facto é, que a barragem, foi beneficio para uns,mas prejudicou muita gente. Nessa altura, pagaram as respectivas indeminizações, pequenas, claro, mas ninguém se lembrou, de fazer aldeias novas.
Talvez tenha sido melhor assim. Os habitantes da Nova Aldeia da Luz, não parecem muito felizes com a troca e, no entanto, até os seus mortos, tiveram direito a novo cemitério.
Talvez, quem sabe, um dia, alguém se lembre de fazer uma história, da "Barragem", e aí ficaremos a saber.
Luís,você é muito novo e, eu muito velha, para nos metermos em tal coisa. Mas indague. Ainda deve haver pessoal desse tempo, que saiba alguma coisa. Eu, em 1951 tinha 7 anos. Lembro-me bem ainda, de ver passar o "Camião Gigante", que transportou a turbina. O que sei mais, é de ouvir contar. Procure, Luís. Você vive aí, ama Tomar e, já vi que é um coca bichinhos. Tenho um filho assim. Mas esse, é alfacinha, embora adore Tomar, não lhe corre nas veias a àgua do Nabão.
Maria
A Maria é a simpatia em pessoa.
ResponderEliminarQuem me dera chegar à sua idade e ter a força que vejo que tem.
Obrigado pelo apoio e acredite que irei pesquisar em por todo o lado essas informações.
Hoje é final da semana, por isso desejo-lhe um óptimo fim de semana
Não falo das consequências porque não conheço mas posso adiantar, a título de curiosidade que, um camião que transportou uma máquina para a barragem de Castelo de Bode tornou-se na época um evento nacional e demorou... um mês(!!) a chegar de Lisboa ao local da barragem.
ResponderEliminarPelo caminho, á medida que o camião ia chegando, era necessário alargar a estrada, derrubar obstáculos, criar alternativas.
Quando se sabia que o camião ia chegar ao local, todo o povo acorria pleno de curiosidade.
(para saberem mais, recomendo uma visita ao Ecomuseu do Zêzere, em Belmonte).
Luís, obrigada pela sua paciência para a velhota. Gosto muito de gente nova. Tenho três filhos e dois netos, uma nora, que é outra filha e, com todos me dou bem.
ResponderEliminarCaetano: O camião, era o tal camião gigante, de que falei ao Luís. No dia, em que deu a volta para o Castelo do Bode, não houve escola em Tomar, para irmos vê-lo.
Maria
Obrigado Caetano, como tenho a oportunidade de viajar pelo país, vou já tentar ir a Belmonte esta semana.
ResponderEliminarEu desconhecia a história do camião, pois a minha família é de Portalegre e só se mudaram para Tomar antes de meu pai ir para Ultramar, pouco tempo depois, nascia eu aqui em Tomar.
Bom fim de semana!
Maria, por acaso não tem fotografias desse evento? Acho que seria espectacular se pudessem ser aqui partilhadas!
ResponderEliminarLuís se vier para os lados do Fundão avise pois, se eu tiver tempo (algo que tem escasseado nas últimas semanas) poderemos sempre ir tomar um café.
Ok!
ResponderEliminarAvisá-lo-ei por mail.
Sim, seria excelente poder ver fotografias desse tempo.
Infelizmente, não tenho fotografias
ResponderEliminarAs minhas recordaçôes, são um pouco vagas e as histórias que sei, foram-me transmitidas pelo meu pai. Tenho pena, de não ter feito mais perguntas, quando ele me podia responder. Vou tentar saber mais algumas coisas pelo meu irmão, que sendo um pouco mais velho, possivelmente, saberá mais coisas.
No fim de Semana, devo passar em Belmonte e, tentarei ir ao Museu do Zêzere. Aí, talvez consiga saber mais e, até encontrar algum livro, que nos mostre mais.
Maria