Passada esta agitação matinal,vem a monotonia, é altura de colocar a mochila às costas, agarrar nos chapéus, pranchas, bolas e lancheira e seguir para a praia.
Gosto particularmente da parte em que se formam filas indianas intermináveis ao final da tarde para o duche. Aí, ouve-se e vê-se coisas giras, às vezes há alguém que tenta distrair-se metendo conversa com o detrás, ou então quando passa uma mulher de biquíni e de curvas no sítio, deslumbra-se alguma ignorância por parte dos homens encostados e em fila contra a parede da casa de banho à espera da sua vez para o banho. Mas se atrás desta vem uma enrolada numa toalha é vê-los de boca aberta, todos babados e, deduzo eu, a imaginar o seu conteúdo por detrás da toalha.
Nas noites agradáveis é um espectáculo de mosquitos de todas as raças e feitios voando e dançando num ritmo alucinante, que só poderemos assistir sem sermos picados se nos pulverizarmos de óleos ou sprays.
Há hora de dormir também gosto, principalmente quando ficamos perto de uma tenda em que o seu proprietário ressona parecendo o som de uma locomotiva movida a carvão.
Concluindo, pergunto eu:
- Acampar é maravilhoso, não acham?
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