Madalena, freguesia do concelho de Tomar, estende-se por uma área de 30,56Km2.
É constituída pelos seguintes lugares: Além da Ribeira, Cabeço da Figueira, Caniçal, Capela, Carvalhal Grande, Carvalhal Pequeno, Casais da Madalena, Casal das Freiras, Casal do Grou, Casal do Pinhal, Casal do Pote, Casal de São Miguel, Casal do Vinho Vai, Cem Soldos, Charneca do Maxial, Choupal, Corujo, Gaios, Galegos, Juncais de Baixo, Marmeleiro, Maxial, Murteira, Paço da Comenda, Porto da Lage, Porto Mendo, Quinta da Anunciada, Quinta de Cima, Quinta da Pisca, Ramalheira, Ramilo, Vale Cabrito, Valongo e Vale do Pote. Ignora-se a data da sua criação. É de crer que foi em época remota. Embora o pórtico da Igreja Matriz contenha a inscrição de 1667 e no seu interior existam pedras de sepulturas com data de 1672, segundo o Professor Mário Mourão, teria sido o Infante D. Henrique, enquanto Grão-Mestre da Ordem de Cristo, o fundador da Igreja Paroquial de Santa Maria Madalena, dando-se assim início a uma delimitação territorial, que embora de cariz religioso, viria a assumir mais tarde as funções inerentes a uma freguesia, em termos de gestão político-administrativa.
As Armas - Escudo de ouro, calçada romana de prata, realçada de negro, filetada de vermelho, em faixa acompanhada em chefe de uma ânfora de azul e, em campanha, de uma oliveira de verde, arrancada do mesmo e frutada de negro.
Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas : MADALENA - TOMAR
Breve história: A antiga freguesia de Santa Maria Madalena era uma vigararia da Ordem de Cristo, da apresentação da Coroa pela Mesa da Consciência, do termo de Tomar. Do importante património arquitectónico desta freguesia, destaca-se a Igreja Paroquial de Santa Maria Madalena, edificada no lugar de nome Madalena. É um templo com capela-mor, dois altares laterais e dois colaterais. A capela-mor é revestida de azulejos azuis e amarelos do século XVII, com um padrão pouco vulgar para as igrejas da época. Os vãos do tecto são forrados com os mesmos azulejos, o que também é pouco comum. Todos os altares, incluindo os colaterais, têm retábulos de talha seiscentista.