Numa era em que nos habituámos a ter tudo praticamente à distância de um clique, em que gerações mais novas já nasceram e cresceram obtendo bens essenciais muito facilmente, Leonel António, mostra-nos um mundo bem diferente que nos transporta a uma era bem real não muito longínqua.
Este Eco-Museu - Artes do Trabalhador não está oficializado, mas pode ser visitado nos pavilhões da FAI. Aí, pode deslumbrar-se com o ciclo da água, uma réplica em miniatura de vários monumentos relativos a este bem fundamental existentes em Tomar desde o Aqueduto do Convento, passando pelos Lagares D`EL Rei, à Roda do Mouchão ou fontanários emblemáticos tais como a Fonte da Prata ou a Fonte de S. Lourenço.
De facto, actualmente, e principalmente os mais jovens, tudo é simples. Basta-lhes abrir uma torneira e lá jorra a preciosa água. Mas, recuando algum tempo, havia quem tivesse que percorrer quilómetros com cântaros em punho ou à cabeça para conseguir este bem tão valioso à existência humana.
Vale a pena visitar este Museu (mesmo que ainda não oficializado), não só pela criatividade, pela conjuntura de todas as peças, mas porque existe uma interacção muito elucidativa ao mesmo tempo que se escuta as palavras do mui empenhado e dedicado Leonel António.
Parabéns ao blogue e ao seu autor, já não era sem tempo. Assim estou convencido que o museu da FAI será melhor divulgado.
ResponderEliminarSeguirei este blogue com muito gosto, um bem haja e bom sucesso.