“Reunir a tradição como sempre foi feito, mas tendo em conta a conjuntura económica atual”. Foram estas as palavras de João Victal, mordomo da Festa dos Tabuleiros de Tomar que, na edição de 2015, atravessará dificuldades financeiras.
“O que fizemos a partir de 2011 foi uma adaptação da festa, consoante a contenção de custos imposta pela conjuntura recessiva”, afirmou, explicando que “os tabuleiros” serão, em grande parte, pagos “pela verba de 100 mil euros da Câmara Municipal existente para o efeito, pelos patrocínios, pelas empresas que se associaram à festa e pelos eventos organizados com o objetivo de angariar fundos”.
O mordomo revelou que “a sua comissão [de organização] está a trabalhar com o objetivo de igualar os restantes anos e, se possível, fazer melhor que da última vez. “Exatamente por ser algo feito por pessoas para pessoas, em que todas as diferenças, sejam elas de cor política ou de religião, são postas de parte, a Festa dos Tabuleiros tem um grande valor para a população e é também acarinhada um pouco por todo o mundo”. Assim, será feita “uma celebração digna, mas com um orçamento mais reduzido”, conclui.
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