Em Novembro de 2011 publiquei um artigo (publicado também no Jornal "Cidade de Tomar") no qual defendia uma reestruturação quase radical para o Centro Histórico de Tomar, que como tomos temos conhecimento, está a morrer.
Mas parece existir agora umas mudanças positivas para o Centro Histórico e até para Tomar!
A CIVITAS THOMAR pretende criar uma nova realidade no Centro Histórico de Tomar. Já com a sua sede nos n.ºs 73 e 75 da Rua dos Moinhos, irá dar a conhecer com mais detalhe os objectivos deste projecto que se vai realizar numa sessão pública no dia 23 de Fevereiro, sábado, pelas 15H30, na Biblioteca Municipal de Tomare que se pode resumir em três metas muito claras:
1 - Tudo fazer para que o Centro Histórico volte a ser habitado em toda a sua plenitude, que nenhuma das suas casas esteja por recuperar, que nenhuma das suas casas esteja vazia, quer seja de comércio ou de habitação, para que os hotéis aumentem as suas taxas de ocupação, os restaurantes, as lojas, os museus, os cafés, bares e monumentos tenham mais clientes.
2 - Criar um verdadeiro Centro Comercial a céu aberto, que seja um espaço renovado e privilegiado de compras para os seus moradores e visitantes, um espaço de lazer e convívio com todas as valências;
3 - Um espaço artístico, criativo e cultural onde aconteça um calendário anual de eventos de âmbito nacional e internacional e uma programação regular de actividades em todos os domínios, onde sobressairá o Centro para Residência de Artistas, nacionais e estrangeiros, sem esquecer o Centro Residencial para o Reencontro de Culturas, com um programa de permutas de casa entre sócios e turistas, visitantes, investigadores e cientistas.
A iniciativa merece todo o meu respeito, especialmente porque bate e rebate na velha tecla que, entre muitos, tem o PS colocado desde a campanha eleitoral de 2005, com a sua proposta de "um centro comercial a céu aberto" e com a sua proposta de 2009 "de sinalética funcional no seu centro histórico" e que no decurso do ano de 2010, na gestão do Turismo, se tentou implementar, com o encerramento ao trânsito por exemplo do troço da Rua Joaquim Jacinto vocacionando-a para as esplanadas e restauração, apesar de toda a insensibilidade da Presideência do Município, para quem Turismo era outra cois qualquer, mas nunca a melhoria e otimização do centro histórico...
ResponderEliminarTenho é muito mau pressentimento, pela presença do recém "corrido" do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, envolvido que está na iniciativa. Mas espero estar enganado e de tudo o que for feito, se salve alguma coisa, que a cidade bem agradece.